Hoje, no dia 31 de
março de 2043, quando saímos do nosso trabalho, fomos tomar um café e
aproveitamos para refletir sobre o assunto do dia, a greve dos professores.
Este assunto
trouxe-nos à memória o ano letivo 2022/2023,
em que os professores também se juntaram para manifestar os seus direitos
através das greves. Muitas escolas, principalmente as primárias, fecharam, o
que prejudicou alguns pais e alunos.
Nos dias atuais, os
professores continuam a lutar pelos seus direitos, mas, neste momento, a escola
está muito diferente. Só existem aulas presenciais até ao 6ºano. A partir do 7ºano,
os alunos têm aulas online com robôs. Depois de acabarem o secundário, todos os
encarregados de educação são obrigados a levar os seus filhos à Câmara
Municipal para lhe ser colocado um “chip” de acordo com a profissão que querem
seguir, pois não existem professores universitários.
Com o que assistimos
ao longo destes 20 anos, reparamos nos nossos sobrinhos/afilhados, as crianças no geral,
usam mais óculos e são antissociais. No nosso emprego, como médicas, só usamos a inteligência
artificial para diagnósticos.
Contatamos que, por um
lado, foi uma pena, pois estudamos tanto e tivemos que ouvir os professores horas
a fio, enquanto hoje qualquer um consegue exercer a profissão que quer, apenas
com um chip. Embora reconheçamos que, por outro lado, se perdeu o contacto pessoal nos vários
níveis de ensino.
Escola Básica e Secundária de Campo,
Maria Rodrigues e Renata Pereira, 9ºD
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